8 de ago. de 2012

Recebo minha primeira missão - Capítulo 7 (Carol)


Assim que cheguei à enfermaria, peguei no sono. A noite tinha sido terrível depois de eu ter enfrentado aquele Leão... Felizmente meus ferimentos foram leves, mas ainda doíam. Eu tive um sonho estranho... Eu estava no Mundo Inferior. Hades e Perséfone estavam discutindo, Nico estava lendo em um canto do Palácio. Os dois discutiam assuntos variados e Nico nem se importava, mas ele se levantou e falou:
- Olha, vocês dois tem que parar com isso! Estou cansado dessas discussões inúteis! Nem sei porque visito vocês. - então Nico foi embora.
Eu tentei segui-lo para conversar mas não conseguia me mexer, nem mesmo falar. E Hades continuou discutindo.
- Você nunca me ouve! Não pode sair daqui, você vai estar em perigo se sair!
- E quem é você pra dizer o que é melhor pra mim? - disse Perséfone.
- Eu só quero o seu bem! Você sabe que fora daqui não... Não temos chance! - ele fraquejou ao dizer isso.
Parecia estar realmente preocupado com algo que pudesse acontecer a Perséfone. Mas o que era, eu não descobri.
De repente o sonho embaçou, e a imagem mudou. Eu estava em  uma caverna escura que me era familar... Mas não lembrava exatamente dela. Não havia ninguém lá, mas de repente ouvi uma voz monstruosamente assustadora. Era de uma criatura com mais ou menos 2 metros e meio, com forma de humaoide, mas da cintura pra baixo tinha pernas de dragão. Seu eu não estivesse com tanto medo teria rido. Aquilo sem dúvida alguma era um gigante. Ao seu lado, perto de uma fogueira havia uma mulher acorrentada a uma haste de madeira, e de sua testa escorria um líquido dourado. Icor, o sangue dos deuses. Foi então que percebi, aquela era Perséfone. Porque eu estava sonhando aquilo, eu não sabia. Mas o gigante disse:
- Hahaha! Seu marido de araque tinha razão, não deveria ter saído do seu Mundinho Inferior. Agora você está aqui, e logo Hades virá buscar você, e eu finalmente poderei derrotar aquele deus idiota e mandá-lo para o Tártaro, como fez comigo a muitos anos.
- Você vai se arrepender de tudo isso, Alcioneu! Você não tem chance contra ele! - disse Perséfone com toda a força que tinha, mas mesmo assim foi pouco.
- Não tenho chances! HA! É aí que você se engana. Enquanto vocês se preocupam com suas vidinhas medíocres e com seus filhinhos, os gigantes estão voltando, e nossa patrona está acordando! Gaia matará a todos vocês, e tomará o mundo!
A imagem tremeluziu, e eu acordei. Loli havia me acordado, pois Quíron precisava falar urgentemente conosco. Eu pedi o porque, e ela me explicou tudo... Tínhamos uma missão. E eu tinha de ir logo para ouvir a profecia da Rachel. Me levantei com esforço, para não mostrar a dor que sentia em minhas pernas e braços. Assim que chegamos, Quíron abriu um sorriso e disse:
- Aí estão minhas aventureiras! Estão prontas? Rachel irá recitar os versos da Profecia. Prestem bastante atenção e logo discutiremos a missão. Por favor Rachel, comece.
Raquel, ofegante, curvou-se, e seus olhos ficaram verdes, mas verdes mesmo, como um neon. Então, recitou a profecia.

O Mundo Inferior eles tem de ajudar
Três filhos dos grandes deuses terão de o responder
Eles irão, a rainha dos mortos buscar.
O tempo é curto e poente
Salvem a deusa perdida
E com a morte,
O eminente pagará sua dívida. 

Aqueles versos eram incrivelmente assustadores. Eminente? O que era aquilo? E poente? O que queria dizer? Que deusa? Ajuda ao Mundo Inferior? Eram perguntas que eu não deixava de pensar. Então Quíron, tomou seu lugar e disse:
- Bem, então essa será nossa profecia. Como a regra é três campistas por missão, vocês devem escolher mais um para ir com vocês.
- A resposta é muito óbvia. - disse Loli - Se é o Mundo Inferior que precisamos ajudar, quem melhor que Nico para ir junto? Ele é filho de Hades, será perfeito para nos apoiar nessa missão.
- Nico, você concorda em ir?
- Hã... Claro... Pode ser - ele não parecia seguro dessa decisão.
- Perfeito! Agora, arrumem suas coisas e discutiremos um pouco mais sobre ela antes do almoço. Em seguida, vocês partirão.

Eu fiquei com medo de falhar na missão... Eu não sabia por onde começar, por onde terminar, nem tinha um plano! Nem o que levar eu sabia. Eu simplesmente enchi minha mochila com roupas e um cobertor pequeno.  Também coloquei alguns acessórios de guerra, como mini-granadas, e uma adaga metade bronze celestial, e a outra metade, um metal qualquer, capaz de matar um mortal, o que eu nunca pretendi fazer. A não ser naquela vez em que meu colega roubou meu Doritos, mas tudo bem, eu prefiro não lembrar do que eu fiz com ele naquele dia... Bem, eu não matei ele felizmente, mas ele saiu... Hã, levemente ferido. Peguei minha espada, Radius Ignis, que por acaso pode virar uma anel muito bonito. Foi um presente de Zeus, meu pai. Ele me disse que aquele anel-espada, foi forjado por Hefesto como presente ao casamento de Perséfone e Hades, porém Hades não aceitou o presente e devolveu a Zeus, exigindo algo melhor. E o resto da história é só chatisse...
Em 15 minutos, eu tinha ficado pronta, e então aguardei por Quíron no refeitório, junto com Nico e Loli. Depois de esperar 10 minutos sentada em um banco nada confortável, Quíron apareceu e nos deu dicas para nossa missão, e chamou todos os representantes de cada Chalé e disse:
- Por onde nossos aventureiros começam?
- Afinal que deusa perdida é essa? - pediu Percy.
- Perséfone - disse Quíron. - Ela está desaparecida há dias e Hades não queria ajuda de ninguém para a busca, mas parece que está na hora de intervirmos nisso. Vocês três terão que buscar Perséfone antes do Solstício de Inverno, que neste ano, será ela quem fará as honras aos deuses Olimpianos. Caso ela não apareça, os deuses podem se zangar, e podem até culpar Hades, ou quem sabe Deméter pelo ocorrido. Vocês terão que ser rápidos e eficientes nesta missão.
- Sim, isso sabemos, mas começamos por onde? - eu pedi.
- Nos versos da profecia fala sobre o tempo ser curto e poente, né? Isso pode ser uma dica. - disse Annabeth - Poente.. Oeste. Eles devem ir para oeste à busca de Perséfone, e devem matar o eminente... Um sinônimo para eminente... Hum. Já sei! Grande! Então, vocês devem matar um...
- Um gigante! Isso mesmo! - disse Quíron.
- Espera, mas não é impossível matar um gigante? Afinal, eles são imortais! - disse Loli.
- É impossível, mas não totalmente. Enquanto Gaia não está completamente acordada, os Gingantes não estão totalmente imortais, em parte, ainda é possível mandá-los de volta ao Tártaro - explicou Nico. - Se descobrirmos o calcanhar de Aquiles deles, será possível matá-los. Todos esses imortais se banharam no Rio Estige, e todos tem seu ponto fraco, é só nós descobrirmos e assim poderemos matá-lo.
- Ok, ok. Mas qual Gigante devemos matar? Afinal, devem existir uns 14 gigantes ou mais! - eu pedi.
- Deve ser Alcioneu. Ele foi criado para odiar Hades, e provavelmente foi ele que fez Perséfone de refém, para poder destraí-lo, preocupando-se com Perséfone e tentando salvá-la. E enquanto isso, Gaia está acordando e mais Gigantes renascem do Tártaro.
- Então está resolvido. Desvendamos este mistério agora sigam seu caminho meus jovens! - disse Quíron.

E assim, saímos da Colina e fomos a busca de Perséfone no lado oeste do país. No lugar onde eu vi em meu sonho. Eu havia me lembrado. Era o Monte Conness, ficava na Califórnia, no lado Oeste.
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Capítulo 7, das historias de Carol e sua personagem. Neste capítulo acabamos de descobrir qual será a primeira missão de nossas novas heroínas. No próximo Capítulo, você confere os primeiros acontecimentos desta missão.
CAPÍTULO 8 EM BREVE

2 de ago. de 2012

Uma reunião nada agradável- Capítulo 6( Loli)


Eu estava quase desmaiando de sono mas logo do ataque surpresa da Carol, Quíron achou melhor reunirmos no meio da noite mesmo. O mais engraçado é que todos estávamos de pijama, inclusive ele. Em vez de salgadinhos e refrigerantes eles serviram uma xícara de chocolate quente para cada um de nós. Pelos olhares todos tinham o mesmo pressentimento que eu. O acampamento não estava em uma de suas melhores épocas. Mas nós sabíamos que o Velocino estava protegido, e eu não tinha pensado em outra maneira do acampamento ser atingido. Então para quebrar o silencio todos começamos a falar;
     - Quíron, o velocino está protegido como esses monstros apareceram? - Perguntou Annabeth que tomava goles do chocolate.
     - Bom minha querida, eu não sei... - Ele respondeu mas pela sua cara ele escondia algo.
     - O acampamento já não foi invadido pelo labirinto? Então deve ter outra maneiro de alguém entrar aqui, algum monstro não acham? - Eu disse, e percebi que todos os olhares agora estavam em mim.
     - De que maneira? - Perguntou Jason.
     - Eu não sei, não estou aqui a tanto tempo que vocês. Não sabem de nada?
     - Bom, a única maneira que eu sei de entrar aqui a não ser do modo comum é com... - Todos os olhares se viraram para Annabeth ela ficou pálida só de pensar então alguem disse:
    - Por Hécate- Era Nico que ficava observando todas as discussões- Ela não é a deusa das bruxas? Os deuses não podem mandar monstros para o acampamento?
    - Mas pelo o que eu sei Hécate estava presa no mundo inferior junto com a sua madrasta- Eu disse, mas vi que tinha algo errado, todos aceitavam a história 
    - Bom, Hécate é muito poderosa minha jovem- disse Quíron- Ela pode ter simplesmente tentado fugir e conseguido! Mas vamos discutir amanhã, quando Rachel estiver aqui, por enquanto vão dormir.

    Não fiquei muito animada com a idéia mas quando eu me deitei na beliche simplesmente apaguei. Sonhei que estava em um beco na rua e um espirito estava conversando comigo, acho que ele era invisível para mortais, pois as pessoas passavam e me encaravam como se fosse louca conversando com a parede. Ele começou a conversar comigo.

    - Filha do deus do mar, a rainha nunca pensou pedir ajuda a vocês heróis! Mas a questão é a rainha do mundo inferior está com problemas e por incrível que pareça apenas os filhos dos grandes podem ajuda-lá!Mas pense bem pequena não subestime a feitiçaria, apenas 2 pessoas salvam este acampamento mas pensando diferente 2 cabeças diferentes pensam mais do que mil iguais. Lembre-se disso, e não perca tempo...
    - Do que você está falando? E quem você é?
    - Sou seu tio menina! Não se lembra de mim?! Mas que memoria mais ruim, eu devia ter cobrado mais de você agora lembre-se meu senhor não sabe que estou aqui, e não diga aos seus amigos também, mas algo muito grande está para acontecer, e uma simples carta pode mudar tudo, agora durma enquanto pode minha "Chuca" .

    De repente tudo ficou preto e eu acordei com um salto e bati a cabeça na cama do Percy, mas por sorte ele já tinha se levantado. 

    - Levanta, Quíron vai nos reunir para uma conversinha com Rachel!

    Eu me lembrei do que tio Charles dissera, e quando olhei tinha um envelope, eu o abri e vi apenas uma frase com uma caligrafia muito bonita:

Loli & Carol, esta missão é de vocês.

Eu sai da cama troquei minha roupas e fui direto para a casa grande, onde Quíron estava sentado em sua cadeira com os mesmos campistas reunidos. Entreguei a carta ele me encarou, mas logo abriu um lindo sorriso e disse:

    - Rachel recite os versos da nossa missão, Loli, chame Carol acho que é a vez de vocês se aventurarem!

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Capítulo 7, das historias de Ana Júlia e sua personagem. Como será a primeira missão de nossas personagens preferidas? Vamos conferir no próximo capítulo!

Capítulo 7 EM BREVE...


1 de ago. de 2012

Eu entro em pânico - Capítulo 5 (Carol)

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Eu estava dormindo muito bem, quando de repente, ouvi um barulho, muito alto, vindo do lado de fora. Eu resolvi ver o que era, não queria arriscar algo me pagando de surpresa no Chalé. Então peguei  minha espada/gladio Radius Ignis (significa Raios de Fogo), e fui lá fora. Admito ter ficado com medo, pois a alguns dias, Loli foi atacada pelo Touro de Creta, um dos monstros que estava renascendo do Tártaro e saindo do Mundo Inferior. E o que eu mais temia aconteceu... Eu estava diante de outro monstro do Mundo Inferior. O Leão de Nemeia. Eu entrei em pânico. Minhas mãos tremiam, minhas pernas não se moviam, e eu estava na frente de um monstro que a qualquer momento me atacaria. Para quem não sabe, o Leão de Nemeia é uma criatura da mitologia greco-romana que habitava a cidade Nemeia. Ele não podia ser morto por um mortal e todos os que tentavam enfrentá-lo ficavam completamente aterrorizados pelo seu rugido, que podia ser ouvido a quilômetros de distância. E nenhuma arma penetrar em seu couro, e todos que o tentavam matar com lanças ou flechas acabavam sendo devorados. Por sorte, lembrei da história de Hércules, que matara o Leão de Nemeia a muito tempo.
De início, Hércules, tentou atingir o Leão com suas flechas, o que era inútil, pois nada penetrava na pele do Leão. Irritado, Hércules aplicou com sua clava um golpe tão tremendo na cabeça do animal, que este caiu desacordado.
Ou seja, minha única chance de matar aquele animal, era estrangulá-lo. Como? Nem eu sabia.
Então sem perder tempo, subi na árvore mais próxima, o mais rápido que pude. Minha sorte era que leões não escalavam árvores. Aquela árvore era cheia de cipós, e foi aí que me veio um plano. Eu iria amarrar uma ponta do cipó na árvore, pularia da árvore nas costas do leão, e iria laçá-lo. Assim que ele corresse atrás de mim, o cipó iria enforcá-lo, ou se não fosse firme o bastante, poderia retardá-lo.
E assim eu fiz. Fiz o melhor nó da minha vida naquela árvore, para que fosse firme o bastante e não escapasse. Tive de enfrentar o medo na hora, mas mesmo assim sabia que não poderia deixar meus amigos correrem perigo, então assim eu fiz. Pulei nas costas do leão. Ele ficou uma fera. Pulava tentado me tirar de suas costas. Felizmente eu consegui laçar seu pescoço, pulei e corri o mais rápido possível para que não me alcançasse. E como eu esperava, o plano funcionou. Atrás de mim, estava o Leão de Nemeia, agora morto de enforcamento por mim, uma semideusa que perdera a noção de que se aquilo era real ou não. Talvez fosse um sonho, ou talvez eu teria morrido e imaginado ter vencido o Leão. Mas Jason chegou por trás, me abraçou e disse num tom histérico:
-Você ficou louca? Por que enfrentou essa coisa sozinha? Por que não me chamou? Você poderia ter morrido! Eu acabei de ganhar uma irmã nova e não queria perdê-la nem agora e nem nunca!
- Acalme-se Jason, eu estou bem... Um pouco tonta, fraca, mas bem. Eu estou viva, não estou? Então estou bem, melhor do que nunca - eu admito, eu mentia muito mal.
- Bem? BEM? Você não está bem! Está toda arranhada, com cortes enormes no braço e na perna, e com as roupas, ou melhor, com o pijama todo esfarrapado!
- Não exagere Jason. Os cortes... Tá estão doendo muito e preciso ir à enfermaria, mas estou bem. E meu pijama não está todo em farrapos! Está muito bem para um pijama que acaba de enfrentar um monstro terrível!
Então meu medo aumentou. Quíron chegou com um olhar malvado, como se eu acabasse de matar um campista. Ele falou:
- O que você fez?
- Ora, ele era um monstro não era? Eu simplesmente o matei. Não queria que meus amigos corressem o risco de morrer por culpa deste Leão. Eu então, armei um plano para matá-lo, e salvar a vida dos outros. Mas principalmente a de Jason que estava dormindo no chalé, enquanto o Leão de Nemeia tentava invadir o chalé. - eu me preocupei com a expressão dele. - Ele era um monstro, não era? Por favor, não me diga que eu matei um dos guardiões que cuidam das barreiras mágicas do Acampamento! Espera... Como ele passou pelas barreiras?
- Esse era um monstro de verdade...  Era o Leão de Nemeia... Ele foi morto por... Por uma semideusa em treinamento... De 14 anos e... Com o plano mais bem elaborado, que nem o próprio Hércules poderia ter planejado.
- Por que esse espanto todo? Eu não deveria ter feito isso? E a questão das barreiras, ein?
- O espanto é porque você matou o Leão de Nemeia! O único que conseguiu detê-lo em toda sua história foi Hércules, e ele precisou de muito esforço. E você, agora, veio e... Matou ele com um plano sem muito esforço. Isso é... Incrível! - finalmente um sorriso depois de todo aquele medo em seu rosto.
- Obrigada por dizer que... Ahm... meus planos são incríveis. Mas o que eu quero saber é: as barreiras. O que houve para ele conseguir entrar?
- Minha querida pupila, eu realmente não sei como esta fera entrou aqui, nem como o Touro de Creta entrou, que aliás enfrentou Ana ontem... Esse será um assunto que devemos discutir. Com os deuses, e com os Anciãos do Conselho de Casco Fendido.
- Ótimo... Um problema a menos pra mim.
- Mas agora minha garota, como você pensou neste plano tão bem elaborado?
- Eu não sabia o que fazer então, subi na árvore para ficar fora do alcance do Leão. Aí, me lembrei da história de como o Leão de Nemeia foi morto. E pensei que minha unica escolha era enforcá-lo. Foi então que vi o cipó, e montei o plano. Eu tinha medo da corda não resistir a força do Leão... Mas fiz uma oração à Zeus para que ele me ajudasse, para que me desse chances de vencer esse Leão, e me parece que minha prece foi atendida. A propósito... Obrigado pai!
De repente um trovão surgiu aos céus. Pelo visto, meu pai estava me vigiando... Eu não sabia o que dizer então falei a coisa mais idiota que eu podia:
- Agora que a festa acabou, que tal irmos cada um pro seu chalé tirar uma boa noite de sono?
- Espere um  pouco minha garota! Você vai para a enfermaria cuidar destes ferimentos. Quanto ao resto dos campistas, vão aos seus chalés e durmam. Menos Jason, Ana Júlia, Percy, Nico e Annabeth. Tenho que conversar com vocês.

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Capítulo 5, das historias de Carol e sua personagem. Este capítulo apresentou Carol em sua primeira batalha contra um monstro, e isso só poderia significar uma coisa... Descubra no próximo capítulo.

Capítulo 6 EM BREVE...

Me retiro do Chalé de Hermes -Capítulo 4 (Carol)

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Era meu quarto dia no Acampamento Meio-Sangue. Provavelmente eram 6:30 ou 7:00 da noite. Já estava na hora de ir à Fogueira para ter uma janta deliciosa! Todos faziam fila para a Oferenda aos Deuses. Eles jogavam um pedaço da melhor comida que tinham em seu prato na fogueira, e diziam o nome do seu pai/mãe deus. Eu já estava no Acampamento a 4 dias, e nenhum sinal de meu pai... Quíron avisou-se que se meu pai fosse Zeus, provavelmente eu teria um "atraso" na hora de ser reclamada. Mas Quíron achava que eu era filha de Apolo, por meu grande dom com o Arco-e-flecha. Quando chegou minha hora na fogueira, joguei o pedaço da carne mais suculenta em meu prato, e não sabia o que dizer, pois não sabia qual deus era meu pai. De repente, todos ao meu redor se afastaram, com uma cara de espanto, como se eu fosse um fantasma, e me encaravam com um olhar de medo. Quíron se aproximou e disse:
- Seja bem-vinda ao Acampamento Meio-Sangue, filha de Zeus!
Como era de se esperar eu quase desmaiara, mas recebi uma ajudinha de Piper, tomando coragem, me aproximei da fogueira e falei:
- À meu pai Zeus! Por ter me reclamado neste momento tão esperado!
- Carol - disse Quíron - junte-se a Jason, na mesa de Zeus. E hoje, você já poderá tomar seu lugar no Chalé 1.

Eu não entendi a expressão de Jason ao me aproximar da mesa... Talvez ele estivesse feliz por ter uma irmã, ou talvez triste, pois não esperava isso. Seja lá o que fosse, eu não entendi. A fogueira depois disso, virou um silêncio total. Estava tudo muito depressivo do meu ponto de vista. Quando acabei de comer, fui ao chalé de Hermes para recolher minhas coisas e ir ao Chalé de Zeus. Chagando lá, Jason estava arrumando suas coisas, então eu disse:
- Oi... Olha se você não gostou do fato de eu ser sua irmã, tudo bem, eu não me importo, só gostaria de saber... O que você sentiu quando eu fui reclamada? Eu não pude deixar de ver sua expressão. Eu não consegui descobrir se você estava feliz, ou talvez magoado.
- Oi. Não não, eu gostei até. O fato é que, meu passado, eu só lembro de 50% dele, e então você chegou... Você tinha o mesmo sobrenome que eu, e quando foi reclamada como filha de Zeus, senti que você era minha irmã mesmo, por parte de pai e mãe. Então eu fiquei preocupado... Por não saber quase nada de meu passado, principalmente sobre minha família. Thalia não contou sobre eu ter outra irmã, o que me deixou pior. Eu gostei do fato de você ser minha irmã. Companhia nesse Chalé, para mim, seria a melhor coisa! Mas o problema é ter achado mais uma peça do quebra-cabeça que não se encaixa em nada...
- Ahh.. Bem, eu talvez possa ajudá-lo com o fato do passado... Eu também não sei muito sobre meu passado. Sei apenas que minha mãe morreu quando eu tinha quase dois anos, e desde então, eu vivia com minha tia Jenna, que não sabia quase nada sobre a vida de minha mãe. E como eu era muito pequena, passei a chamar minha tia de mãe...
- Bom, pelo menos agora sei que tenho uma tia chamada Jenna! - o humor dele havia melhorado.
- Haha. É... Acredite, eu vou te ajudar com seu passado, porque assim, eu descubro algo sobre mim também.
- Ok, então, trato fechado. Juramento pelo rio Estige ou não há necessidade?
- Eu juro pelo rio Estige - queria mostrar a ele que confiasse em mim.
- Beleza então, eu também juro pelo rio Estige.

Assim eu finalmente tomei a confiança dele, e finalmente pude ter certeza que aquilo não o chateava. Ele me ajudou a  arrumar minhas coisas, e arrumamos o chalé. Sem Quíron saber, movemos a estátua de Zeus (que parecia meio Hippie) para outro canto, para não ser tão assustador a noite como Jason costumava falar. Depois de pronto, durmimos em uma noite tranquila.
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Capítulo 4, das historias de Carol e sua personagem. Este capítulo apresentou a história de Carol no dia em que foi reclamada por seu pai, Zeus, no Acampamento e da reação com seu novo irmã, Jason Grace.

Capítulo 5 EM BREVE...